Egrégios Epitalâmios
Adustas são tuas asas,
Pífia a tua auréola
Teu epíteto é "Empáfia"
Tua égide, flébil
E ébrios são teus prélios estafados...
E minha mesura onírica?
Usaste minha écloga e a ode
Como teu pábulo...
De murça e pífaro
Achou que era a panacéia
Mas por uma dragona ebúrnea
Deixou esse vate!
Opróbrio ou protérvia
Da potestade ao prelado
E do prelado à procacidade...
Oh, auspício austero!
E nossos preitos sem fausto
No inexorável inço do prado?
São os egrégios epitalâmios
Desse pícaro evolado
Mas ainda probo se evocado
Esmerado embusteiro áulico...
E tu, dólmen execrável
Vítima da procela
Se foi sem préstito nem prédica
Caí na tua insídia indouta
Oh, impudente pitonisa da volúpia!
Joel S. de Assis 26.07.09
lembro que levei séculos pra traduzir isto... Tu é l o u c o. ^^
ResponderExcluir